Hospital da Providência tenta evitar atritos e volta atrás sobre atendimentosDepois de trazer à tona fatos sobre superlotação, direção tenta amenizar atritos políticos; a nota não diz sobre hospital de campanha e novos leitos
“Ressaltamos que a ocupação do hospital continua acima da capacidade instalada e que precisamos da cooperação da comunidade para respeitar as medidas restritivas em relação ao distanciamento social, uso obrigatório de máscara e higienização das mãos”, diz o segundo comunicado divulgado.
Antes, o estabelecimento de Saúde já havia voltado atrás em relação a um primeiro comunicado, pois conforme informações, foi anunciado no começo da tarde que o hospital não iria deixar de atender pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e os casos graves clínicos do setor Covid-19.
Isso veio a público depois que o Hospital da Providência divulgou um primeiro comunicado pela manhã, relatando que iria restringir o atendimento de pacientes até 11 de junho porque a taxa de ocupação dos leitos de UTI estava em 130% e leitos clínicos em 127% no setor para Covid-19. Isso inclusive acarretou em encaminhamento de paciente pela manhã à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo que a situação exigia que pessoa necessitava de atendimento mais complexo no Hospital da Providência
Ou seja, pela manhã hospital o notificou oficialmente a 16ª Regional de Saúde, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), além da Regulação de Leitos da Macro Norte, sobre a “necessidade de restrição temporária de atendimentos até dia 11 de junho, podendo ser prorrogada”. Mas depois voltou atrás ao divulgar o segundo comunicado, dizendo que “que os atendimentos devem retornar à normalidade ainda no meio da noite de quarta-feira (9)”.
O Hospital da Providência não citou na sua nota um hospital de campanha com novos leitos para atender a demanda de Apucarana e região. Após cobranças de autoridades políticas ligadas a área de Saúde, o Hospital evitou um atrito e voltou atrás. A verdade é que a entidade está superlotada de infectados de Covid-19, e não tem como atender a alta demanda.