A Polícia Civil localizou o imóvel para onde a suspeita Dahesly Oliveira Pires teria ido buscar o fuzil usado no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, 64 anos, em Praia Grande, no litoral paulista. A casa, que fica na mesma cidade onde o crime ocorreu, está em nome do irmão de um policial militar e encontrava-se alugada no período. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia vai ouvir todos os que alugaram a casa nas últimas semanas, assim como o proprietário do imóvel e seu irmão, que é o PM. Diligências estão em curso para elucidar todas as circunstâncias. O irmão do policial militar e o agente, no entanto, não são considerados suspeitos até o momento, já que não há evidências que os liguem ao crime. A Polícia Civil busca identificar quem foi o responsável por alugar a casa e como o fuzil foi parar no local.
Segundo suspeito foi preso
Nesta sexta-feira, 19, agentes prenderam o segundo suspeito de envolvimento na logística do assassinato do ex-delegado. Com a nova prisão, sobe para dois o número de detidos no caso. A Justiça também já expediu mandados de prisão contra outros três investigados, que agora são procurados pela polícia. A primeira pessoa detida no caso foi Dahesly Oliveira Pires, presa nesta quinta-feira, 18. Ela é suspeita de ser a mulher que retirou o fuzil utilizado no crime na Baixada Santista. A arma, no entanto, ainda não foi localizada.
(Foto Reprodução TV Globo)