O Palmeiras é finalista do Campeonato Paulista. Na noite desta segunda-feira, 10, no Allianz Parque, o Verdão bateu o São Paulo por 1 a 0 e manteve vivo o sonho do tetracampeonato estadual consecutivo. A decisão será contra o Corinthians, que venceu o Santos na outra semi. Como na maioria dos últimos clássicos Choque Rei, a vitória palmeirense nesta noite contou com polêmica. Torcedores adversários contestaram o pênalti assinalado depois que Vitor Roque caiu em contato com Robert Arboleda. Na cobrança, Raphael Veiga garantiu a vitória e, consequentemente, a classificação palestrina. Polêmica à parte, o Palmeiras foi empurrado pelos 38.865 torcedores presentes no Allianz Parque e recompensado pela efetividade. Mesmo com desvantagem na posse de bola, a equipe comandada por Abel Ferreira levou mais perigo ao gol são-paulino.Agora, o Verdão busca o 27º título do Campeonato Paulista em sua história. Sob o comando de Abel Ferreira, os palmeirenses levantaram o troféu nas últimas três temporadas (2022, 2023 e 2024).
Palmeiras mais eficiente e pênalti polêmico no primeiro tempo. A primeira chance da partida saiu dos pés de Richard Rios. Aos cinco minutos, o meio-campista palmeirense aproveitou erro na saída de bola do São Paulo e, de longe, colocou o goleiro Rafael para trabalhar. Após o chute do colombiano, o Tricolor Paulista passou a controlar mais a posse, mas as bolas levantadas na área não se converteram em lances de perigo. Rios, novamente, foi quem levantou o estádio. Aos 20, o camisa 8 bateu falta por cima do gol de Rafael.
Pouco depois, aos 23, Vanderlan aproveitou passe de Rios e bateu firme. Mais uma vez, o goleiro do São Paulo precisou trabalhar para espalmar a bola para escanteio. A pressão do Palmeiras continuou. Aos 30, Estêvão limpou a marcação adversária pela faixa direita do gramado e bateu por cima do gol. O lance levantou ainda mais a torcida da casa. Após muita posse de bola são-paulina e lances de perigo do time da casa, o Palmeiras abriu o placar em pênalti polêmico. Flavio Rodrigues de Souza apontou para marca da cal após Vítor Roque ser derrubado por Robert Arboleda. Na cobrança, aos 47 minutos, Raphael Veiga converteu e deu sua tradicional voadora na bandeirinha. Antes do fim do primeiro tempo, o São Paulo chegou com Calleri, mas o argentino, livre, cabeceou fraco.
Queda de ritmo no segundo tempo. A primeira jogada de perigo na volta do intervalo foi do São Paulo. Aos sete, Oscar bateu falta por cima do gol de Weverton.
A pressão são-paulina seguiu e, aos 13, Calleri recebeu bola levantada por Enzo Díaz e cabeceou firme, mas para fora. Em busca do empate, Zubeldía mexeu no São Paulo e colocou Ferreirinha no lugar de Cédric Soares. Aos 22, foi a vez do Palmeiras voltar a levar perigo ao gol tricolor. Facundo Torres tabelou com Rios e bateu para mais uma grande defesa de Rafael. Com a queda de ritmo do São Paulo, Zubeldía voltou a mexer nos titulares. André Silva, Sabino e Igor Vinícius entraram nas vagas de Luciano, Alan Franco e Ferraresi. Como resposta, Abel Ferreira trocou Facundo Torres e Vitor Roque por Felipe Anderson e Flaco López. Pouco depois, Rios e Emiliano Martínez deram lugar a Anibal Moreno e Gustavo Gómez.
A última alteração do São Paulo foi com a entrada de Erick na vaga de Lucas. Em lance que levantou o Allianz, Felipe Anderson puxou contra-ataque e parou em Arboleda. Na sobra, Veiga tocou para Estêvão, que bateu colocado para fora. Após a finalização, o camisa 41 saiu para Mayke entrar em campo.
Protestos contra o racismo
Antes de a bola rolar, o Palmeiras promoveu uma série de ações contra o racismo. Na última semana, Luighi foi alvo em jogo contra o Cerro Porteño, do Paraguai, em jogo válido pela Libertadores sub-20. Os mascotes do Verdão carregaram bandeiras de protesto ao subirem ao gramado. Os jogadores também posaram para foto com uma faixa de “todos contra o racismo”. O São Paulo, por sua vez, jogou com um patch de conscientização na manga de seu uniforme. Por meio das redes sociais, o Tricolor pediu punições esportivas para casos de racismo.
(Foto: Assessoria Palmeiras)