Faltando cerca de um ano e meio para a disputa pela Presidência da República nas eleições de 2026, o cenário político começa a ficar agitado. Até aqui, cinco governadores aparecem como presidenciáveis, entre eles o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). A candidatura do paranaense, no entanto, dependeria do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidir sair ou não candidato a presidente no próximo ano.
No último final de semana, Ratinho esteve com outros dois “governadores presidenciáveis”. Foram eles: Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Eles se reuniram na 90ª edição do Expozebu, evento que reúne figuras do agronegócio em Uberaba (MG). E na ocasião, sinalizaram um pacto de união mútua caso algum deles chegue ao segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já neste domingo (27 de abril), mais um governador se mostrou disposto a liderar uma candidatura à Presidência da República: Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. Ele, inclusive, pode deixar em breve a sigla tucana para se filiar ao PSB. E numa entrevista, apontou que uma candidatura depende de alinhamento dos objetivos de um grupo, apontando que tem a vontade de disputar a presidência, mas que não pode sobrepor sua aspiração pessoal a um projeto de país.
Finalmente, o quinto e último “governador presidenciável” é Tarcísio de Freitas, de São Paulo. E é também a sua candidatura (ou não) que deve definir se o governador do Paraná será candidato a presidente. Isso porque o PSD cogita abrir mão de uma candidatura própria à Presidência da República para apoiar o governador paulista. “Tarcísio tem dito que não é candidato. E o que eu sinto no partido, próprio Ratinho, todos, que o Tarcísio saindo, essa questão tem que ser discutida”, afirmou Gilberto Kassab na Expozebu.
(Foto Jonathan Campos/AEN)