A conscientização ambiental ainda é um desafio para todos. Em Apucarana, no Norte do Estado, das cerca de 90 toneladas de resíduos que chegam ao aterro sanitário diariamente, 30% são de materiais que poderiam ser recicláveis. Para ajudar a mudar esta realidade, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) levou os coordenadores pedagógicos das 36 escolas municipais para visitar o aterro e as estações de tratamento de água e de esgoto da cidade.
O conhecimento aprofundado durante as visitas realizadas na última terça-feira (13), será utilizado na aplicação dos jogos educativos, que devem chegar à Autarquia Municipal de Educação no próximo mês. Personalizados para reforçar o senso de pertencimento dos alunos, os jogos trabalham a temática da Conservação dos Rios, Sustentabilidade e Resíduos Sólidos. “O kit de jogos traz a bacia hidrográfica de Apucarana, localizando os principais sistemas relacionados ao saneamento”, destaca a assistente social da Sanepar responsável pela parceria, Angela Pagani. Serão entregues quatro kits com quebra-cabeças e tabuleiros gigantes, para atividades especiais promovidas pela Autarquia, e 66 kits de jogos de mesa, que permanecerão nas escolas. Ela explica que muito ainda precisa ser esclarecido sobre os eixos do saneamento – abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais urbanas -, essenciais para a perenidade do planeta. Por isso “a importância de trabalhar com nossas crianças e adolescentes o uso correto dos recursos, o uso responsável da água como um recurso finito”, pontua.
Uma grande preocupação é dar destinação correta para os resíduos, com a devida separação para a reciclagem, a fim de não comprometer a vida útil do aterro e, principalmente, a vida humana na Terra. A supervisora do Aterro Sanitário de Apucarana, Roseli de Freitas, explica que as embalagens plásticas tomam um volume muito grande do aterro. “Vem papelão, vem metais. Mas, a maior parte, é realmente o plástico”, detalha. A gestão do aterro depende muito do que cada cidadão faz no seu ambiente, na hora de dar destino para o “seu lixo”. Estas e outras questões foram detalhadas na visita com os coordenadores pedagógicos das escolas municipais. “Hoje eles levaram um pouco mais de conhecimento sobre o impacto que a separação ineficiente, que todos nós temos, pode causar pro meio ambiente”, arremata.
Roseli sente muito orgulho do trabalho realizado pela Sanepar no aterro desde 2010. “O aterro sanitário segue uma série de exigências e há todo um monitoramento ambiental. Temos que evitar a proliferação de vetores, recircular o chorume, as células têm que ser impermeabilizadas. Todas estas exigências a Sanepar tem cumprido”, ressalta.
(Foto Assessoria Sanepar)
Fonte: AN Notícias com Assessoria Sanepar